Período homérico
O novo período da história
da Grécia antiga recebe a denominação de Homérico por causa do
poeta Homero, que escreveu e revelou muitas
informações sobre esta fase da história grega. A estrutura que havia na Grécia
foi toda distorcida e deu lugar para uma sociedade baseada nos Genos. Os membros
dos Genos eram chamados de Gens e dependiam da unidade
familiar. Como uma organização fechada, os Genos tinham uma grande
independência econômica.
Os
Genos conquistaram grande autonomia política em consequência da independência
econômica, mesmo a nova organização tendo base familiar, toda a população era
favorecida. O trabalho desenvolvido na nova sociedade era de cunho individual,
mas o bem da comunidade era sempre almejado. Havia um chefe que determinava o
papel de cada um, tudo que era produzido era dividido igualmente entre os Gens.
A estrutura garantia que nenhum Genos se desenvolvesse mais que outros, as
famílias que tinham dificuldade na produção eram livres para utilizar escravos
ou o trabalho de artesãos.
É claro que em toda
relação humana, por mais que se preze pela igualdade social, sempre há
expressões que favorecem a determinados indivíduos, o que é efeito das relações
políticas. Apesar da sociedade ser igualitária, a proximidade familiar com o
chefe do Genos era que determinava o grau de importância do indivíduo na
sociedade. O chefe do Genos era respeitado por ser considerado como detentor de
‘fórmulas secretas’ que lhe permitiam fazer contato com os ancestrais e com os
deuses que protegiam as famílias.
A nova estrutura social
era baseada em três níveis. Em primeiro lugar estavam os eupátridas (bem-nascidos), que por serem mais próximos no parentesco do chefe
do antigo Genos ficaram com as melhores terras, monopolizaram os equipamentos
de guerra e ficaram com todo o poder formando uma aristocracia baseada na
terra. Em segundo lugar estavam os georgoi (agricultores),
enquadrados em um patamar médio, ficaram com a periferia. E na camada mais
baixa da nova sociedade estavam os Thetas (marginais), desprovidos
de terras e completamente marginalizados.
A nova aristocracia ficou
com o poder e era denominada de fratrias, que formavam em grupo as tribos. A união destas tribos fez surgir as
cidades-estado chamadas de Pólis. Nos século IX e VIII a.C. surgiram aproximadamente
160 pólis na Grécia, sendo que cada uma possuía seu templo em uma região
elevada da cidade, o qual era chamado de Acrópole.
fontes históricas de seus
estudos além dos poemas Ilíada e Odisseia, escritos pelo poeta
grego Homero.
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